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Confissões do #Infiltrado: O Mundo das Web Celebridades

Por History Channel Brasil em 23 de Agosto de 2017 às 16:44 HS
Confissões do #Infiltrado: O Mundo das Web Celebridades-0

Sou um frequentador de redes sociais, um curioso da internet, um entusiasta da revolução das comunicações. Mas, por incrível que pareça, as web celebridades eram para mim anônimos absolutos – e foi uma surpresa descobrir que cada um delas são capazes de atingir um público do tamanho de certos programas ou canais de TV.

Na minha divertida incursão aos labirintos da internet, reencontrei a velha busca pela fama que Andy Warhol havia limitado a 15 minutos para cada um. Na época de Warhol, no entanto, ser famoso correspondia a achar o bilhete premiado da loteria. Fred Melo Paiva, O Infiltrado
Para conhecer esse maravilhoso universo de anônimos tão destacados, me propus a fabricar o principal passaporte para a fama na web – o viral. Aquilo que, ao “bombar na internet”, se dissemina como vírus, alcançando milhões de pessoas.  Há virais de todo tipo. Podem ser vídeos espontâneos, peças pensadas e trabalhadas, ou inacreditavelmente toscas. Pode ser o clipe de um música, um vídeo-cacetada, ou qualquer coisa que detone o processo do “meme”.

Como Geraldo Vandré, eu sou um homem de apenas dois hits – o sertanejo “Tô dentro, tô fora” e, mais recentemente, o funk “Saca com meu saco, pinta como eu pinto”. De modo que decidi apostar na primeira em minha vã tentativa de viralizar alguma coisa. Fui do tosco representado pelos virais de Lídio Mateus ao refinamento da produção de John Lennon – John Lennon da Silva.

Na minha divertida incursão aos labirintos da internet, reencontrei a velha busca pela fama que Andy Warhol havia limitado a 15 minutos para cada um. Na época de Warhol, no entanto, ser famoso correspondia a achar o bilhete premiado da loteria.

Hoje a internet oferece a todo o mundo a chance de ser alguém de destaque. Você pode ser seu próprio canal de televisão, e ao seu modo transformar-se naquele comentarista sem precisar da vaga do Arnaldo Jabor. Você pode, em carreira solo, produzir filmes e peças gráficas. E pode bombar com suas próprias ideias.

É libertador, embora, a gente use 90% dessa liberdade exclusivamente “para a nossa alegria” – ou seja, para produzir besteiras das quais rimos como bobos alegres. É a vida.