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CIA libera mais de 10 mil documentos sobre o assassinato de John F. Kennedy

A morte do presidente dos EUA em 1963 gerou um turbilhão de dúvidas e muitas teorias da conspiração
Por History Channel Brasil em 16 de Dezembro de 2022 às 15:42 HS
CIA libera mais de 10 mil documentos sobre o assassinato de John F. Kennedy-0

A CIA liberou 12.879 documentos a respeito de um dos momentos cruciais da história dos Estados Unidos: o assassinato de John F. Kennedy. O então presidente do país foi baleado enquanto desfilava em carro aberto na cidade de Dallas, no Texas, em 22 de novembro de 1963. A morte do líder político gerou um turbilhão de dúvidas e muitas teorias da conspiração.

Reuniões secretas

Para investigar o assassinato de Kennedy, foi formada a Comissão Warren, que concluiu que o atirador Lee Harvey Oswald foi o responsável pelo assassinato e agiu sozinho. Além disso, a comissão chegou à conclusão que Jack Ruby também agiu sozinho quando matou Oswald dois dias após o incidente. Apesar de essa ser a versão oficial, muita gente desconfia de que haja mais elementos por trás da história. 

O conjunto de documentos inclui memorandos quase ilegíveis de agentes da CIA, relatórios sobre reuniões secretas com diplomatas russos, até a meticulosa investigação sobre os movimentos de Lee Harvey Oswald Pesquisadores advertiram que provavelmente levará dias para examinar os milhares de documentos e procurar novas pistas sobre o assassinato ou informações históricas inéditas sobre as operações da CIA e do FBI na década de 1960. Apesar da imensa quantidade de documentos, especialistas não acreditam que o material contenha algo bombástico.

A revelação dos documentos da CIA sobre a morte de Kennedt foi adiada por anos. Em 1992, o Congresso ordenou a liberação total até outubro de 2017, mas o prazo foi adiado por decretos presidenciais de Donald Trump e Joe Biden. Com a liberação feita agora, 95% dos registros da CIA sobre o assassinato estão disponíveis ao público. Os arquivos que permanecem confidenciais devem ser liberados até junho de 2023.

Fontes
IFLScience, CNN e The Guardian
Imagens
Walt Cisco/Dallas Morning News/Domínio Público, via Wikimedia Commons